Sol a pino não é exclusividade do verão, mas é a partir de dezembro que as pessoas começam a se expor com maior frequência ao sol. Daí a importância da campanha Dezembro Laranja, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para alertar a sociedade sobre os perigos do câncer de pele.
A pele é o maior órgão do corpo humano e também o principal foco da doença. O câncer de pele corresponde a mais de 30% dos casos de câncer no Brasil.
Pessoas de pele clara, com sardas, cabelos naturalmente claros ou ruivos e olhos claros são o principal grupo de risco. Outros fatores são histórico de câncer de pele na família, excesso de pintas, dificuldade para se bronzear e forte tendência a queimaduras quando expostos ao sol. Pessoas de pele negra não estão imunes, mas nesse caso é mais comum os sinais aparecerem em áreas mais claras como palmas das mãos e plantas dos pés.
A doença acontece pelo crescimento anormal das células da pele, desencadeado, principalmente, pela exposição excessiva ao sol. Confira aqui:
O sol produz radiação ultravioleta (UV) de tipo A e B, entre outras. Os raios UVB são os principais causadores dos efeitos superficiais na pele como queimadura e vermelhidão. Mas é a exposição acumulada ao longo de toda a vida aos raios UVA e UVB que danifica o DNA, aumentando o risco de desenvolvimento de câncer de pele.
A incidência dos raios UV variam de acordo com a localização geográfica e com o horário do dia, mas em geral, para o Brasil, recomenda-se evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h. Nessa faixa de horário a insolação é mais direta e agressiva.
Estudos mostram que a exposição solar excessiva na infância aumenta de forma significativa o risco de câncer de pele na idade adulta. Isso ocorre porque de 25% a 50% de toda radiação solar que recebemos durante toda a vida ocorre nos primeiros 18 anos de idade
Por esse motivo, as sociedades Brasileiras de Dermatologia e a de Pediatria (SBD e SBP) recomendam o uso de filtro solar desde a infância.
O excesso de exposição solar pode provocar o envelhecimento precoce e a presença de manchas na pele. Mas o problema vai além da estética.
O câncer de pele corresponde a mais de 30% dos casos de câncer no Brasil.
A doença pode ser dividida em dois grupos: melanoma e não melanoma.
Os cânceres de pele do tipo não melanoma são os mais comuns. Com baixa letalidade, apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Dentre esses, os mais frequentes são os carcinomas de subtipo basocelular e espinocelular.
Os carcinomas também são mais frequentes nas partes do corpo mais expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.
O câncer de pele do tipo melanoma é mais raro (cerca de 3% dos casos) e também mais grave.
Melanoma: em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, a pinta ou o sinal, em geral, mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem causar sangramento. As lesões são mais comuns no pescoço e rosto em ambos os sexos, nas pernas, em mulheres, e no tronco, em homens, mas também podem surgir em outras áreas. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença.
Por ser um câncer tão comum, se torna ainda mais importante observar seu próprio corpo com frequência e fazer disso um hábito.
Notou algum sinal ou lesão diferente na pele? É bom agendar logo uma consulta com o dermatologista para averiguar. Esteja especialmente atento aos seguintes sintomas:
lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente
pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho
mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento
Os dermatologistas sugerem a Regra do ABCDE para identificar sinais suspeitos:
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Mas lembre-se: nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica! O diagnóstico e a indicação de tratamento só podem ser feitos por profissionais.
Apesar de também ter fatores genéticos envolvidos, o principal vilão do câncer de pele é a exposição ao sol. Por isso, não tem jeito: é preciso aplicar (e reaplicar) o protetor solar diariamente, com Fator de Proteção Solar (FPS) de no mínimo 30.
Mas, como fazer desse cuidado um hábito? Reunimos aqui algumas dicas para inserir o protetor solar de vez na sua rotina:
Além de se proteger do sol, beber bastante água é fundamental: Saiba mais sobre como se manter hidratado
A vitamina D é um hormônio essencial para a saúde óssea e é produzida pelo próprio organismo. A literatura médica aponta que 5 a 10 minutos diários de exposição ao sol - antes das 10h ou depois das 16h - são suficientes para estimular a produção.
Ainda assim, a Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomenda a exposição intencional ao sol por nenhum motivo. Em estudo citado em seu documento, a organização aponta que a exposição ao ambiente externo (mesmo sem sol) por 10 minutos já seriam suficientes para a produção da vitamina D.
Por fim, um lembrete importante: o uso das câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos é proibido no Brasil desde 2009. Esse tipo de equipamento é fonte de radiação UVA, que aumenta o risco de câncer da pele, incluindo o melanoma.
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Fonte: Inca, Ministério da Saúde, SBD, SPB, Blogs Fashionismo e Cuidados pela Vida
Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil
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